Há dias venho pensando, venho tentando me acostumar com a ideia, mas vejo apenas que tenho que deixar fluir, e como preciso fazer isso. Por algum motivo tenho escrito para mim mesmo, me motivando, me apontando as possibilidades que surgirão agora. Sei que virão.
Seguindo a linha que adotei, escrevi apenas essa pequena introdução para um poema que fiz pra eu mesmo me despedindo da minha cidade, me dando força, me apoiando, me mostrando que não estarei só, mesmo que em alguns momentos me sinta assim. Esse poema, como tudo que eu escrevo, não é apenas para mim, mas para todos aqueles que tiveram que mudar, seja lá por qual motivo, mas mudaram. Seja uma mudança externa, cidade, país, casa dos pais, casamento, o que for. Essa é para todos nós que temos medo de mudança, talvez mudar seja bom embora tenhamos medo disso. Esse poema não é apenas sobre o medo do Anderson de mudar, de iniciar algo novo. É sobre todos nós. Todos temos medos, todos buscamos nos estabelecer, e reiniciar, bom, no inicio a gente apanha para depois começar a se reerguer. Leia esse poema pensando nisso, e sabendo que um dia melhor virá após uma pequena mudança, porque as vezes precisamos dar um passo para dar dois para frente, e isso acontece em qualquer mudança, mesmo sendo benéfica. Os frutos virão, basta esperar e acreditar.
Alívio
Faça do princípio
A força oculta em que o ser
Se rebele pela sua salvação.
Do mundo que te cerca
Das pessoas que não te notam
O intuito não é ser
Se sentir não é mais a cerne da questão.
Parta do início
Buscando a solução
Para todo aquele tempo em que andou por aí
Com o coração preocupado
Com os olhos cansados
Com as coisas quebradas ao chão.
Faça da tristeza
O rio que não te suga
Mas te faz seguir com a correnteza
Para a certeza do futuro certo,
Porque de incerteza
O mundo já está cheio.
O seu não precisa daquilo que incomoda os outros.
Nada cômodo, nada fácil,
Mas que é preciso ser feito.
Aproveite a jornada.
- Anderson R.
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