Qual foi a última vez em que você parou para pensar que
realmente devemos estar no que muitos chamam de “fim dos tempos”?
Ultimamente temos visto as atrocidades que o mundo vem
enfrentando, e o que estamos fazendo para tentar mudar? A diferença talvez deva
estar nos atos alheios, já que muitos de nós só ficamos de longe observando e
criticando aqueles que se forçam a lutar. Nesses últimos dias vimos de onde vem
o verdadeiro mal da humanidade, o mal de todas as eras, você com certeza sabe
do que estou falando, e de quem de fato estou falando.
A loucura por poder, habita o interior do homem,
independente de qual forma de poder que você busca, e essa sua busca obsessiva
por poder, por um lugar mais alto para poder ser visto por todos, gera os
descasos, e parabéns humano pela desgraça que o mundo vem enfrentando!
Todos vimos a imagem do apocalipse nessa última semana, não
em forma de criança morta na praia, mas vimos a morte da humanidade, a falta de
fé que foi dada em um disparo. Essa notícia na Síria rodou o mundo, e o mundo
parou por alguns segundos, mostraram frustrações, medos, mas logo tudo passou,
é a velha máxima: Tudo passa!
Vimos também em São Paulo, nas escadarias da Igreja de Sé, o
ato heroico e mesmo tempo covarde, ambos sendo os dois lados da mesma moeda.
Por um lado, um assaltante covardemente armado, do outro um senhor que foi
pouco lembrado, mas ele sim, é mérito de honra. Temos também a sociedade em
cima do muro, os que aplaudiram a coragem daquele senhor que salvou uma jovem
mulher sem ao menos conhecê-la, e aqueles que criticam a polícia por ter
atirado no bandido, mas vejamos os fatos, quem realmente agiu errado?
O que essas duas histórias têm em comum? Logo cairá em
esquecimento, logo será notícia velha, coisas que nos acostumaremos; outra
coisa, tem em comum é a forma que julgam os dois casos, o bandido que matou
aquela criança deve ser caçado e morto, sem piedade, mas um bandido que estava
a ponto de matar uma mulher, e matou um homem, e em seguida foi morto pela
polícia é passível de perdão e agiram de forma errada com ele, a polícia
brasileira usa a força e mata mesmo sem piedade. Percebe onde quero chegar? Pense
bem antes de responder essa pergunta.
A sociedade por muitas vezes se atrapalha no julgar de certo
e errado, em um caso deve ter a morte, o castigo, em outro de ser pensado,
perdoado. O que faz de um assassino diferente de outro? Difere apenas a vítima?
Várias questões para se pensar, não?
Um brinde para a sociedade de caretas e covardes. Parabéns
aos que pensam diferente e que preferem estar à margem de pensamento.
Anderson R.
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